[*Entretanto reencontrei esta música que, suspeito, vai ser por cá o novo hit. Também é brasileira e também é sobre o som do silêncio e de outras coisas importantes. E já tem 15 anos, como estou velha...]
A minha excelentíssima sogra veio do Brasil com a mala carregada com grande parte da minha lista-de-desejos da Cosac Naify.
(Isto de ser mimada por Mãe e Sogra não é para todos!)
Este exemplar fez sucesso imediato:
o humor,
a subtileza,
a forma ora acutilante
ora divertida
acerta na mouche no gosto destes leitores.
Um livro absolutamente citadino,
(ou não fosse uma criação paulista) escrito por um músico que pudemos ouvir recentemente.
À partida, o traço das ilustrações não faz o meu encanto
mas o cheiro a Arte Nova, a composição, as cores e a liberdade com que tudo é construído faz de mim a fã nº3 desta recolha de sons.
Esta liberdade é, aliás, uma característica comum a todos os livros que me chegaram da CN (originais ou traduções);
livros arriscados, atirados para a frente,
difíceis até.
A leitura nocturna e conjunta deste, em particular, foi divertidíssima,
quer porque aprofundámos o vocabulário
do nosso português-irmão (Kombi da Pamonha???),
quer porque ficaram fascinados com os barulhos, barulhinhos, barulhões que existem logo ali à mão de semear
e sobre os quais nunca tinham pensado antes enquanto som.
(Fizeram-se várias experiências.)
No fim, teve de haver uma negociação sobre quem iria ser o primeiro a levá-lo ao respectivo professor de música.
...................................................................................
Barulho, barulhinho, barulhão
Cosac Naify, 2004
texto Arthur Nestrovski, ilustração Marcelo Cipis
isbn 9788575032954
primeiro visto aqui
oferecido! (há aqui)
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A minha excelentíssima sogra veio do Brasil com a mala carregada com grande parte da minha lista-de-desejos da Cosac Naify.
(Isto de ser mimada por Mãe e Sogra não é para todos!)
Este exemplar fez sucesso imediato:
o humor,
a subtileza,
a forma ora acutilante
ora divertida
acerta na mouche no gosto destes leitores.
Um livro absolutamente citadino,
(ou não fosse uma criação paulista) escrito por um músico que pudemos ouvir recentemente.
À partida, o traço das ilustrações não faz o meu encanto
mas o cheiro a Arte Nova, a composição, as cores e a liberdade com que tudo é construído faz de mim a fã nº3 desta recolha de sons.
Esta liberdade é, aliás, uma característica comum a todos os livros que me chegaram da CN (originais ou traduções);
livros arriscados, atirados para a frente,
difíceis até.
A leitura nocturna e conjunta deste, em particular, foi divertidíssima,
quer porque aprofundámos o vocabulário
do nosso português-irmão (Kombi da Pamonha???),
quer porque ficaram fascinados com os barulhos, barulhinhos, barulhões que existem logo ali à mão de semear
e sobre os quais nunca tinham pensado antes enquanto som.
(Fizeram-se várias experiências.)
No fim, teve de haver uma negociação sobre quem iria ser o primeiro a levá-lo ao respectivo professor de música.
...................................................................................
Barulho, barulhinho, barulhão
Cosac Naify, 2004
texto Arthur Nestrovski, ilustração Marcelo Cipis
isbn 9788575032954
primeiro visto aqui
oferecido! (há aqui)