Poderá ser um cliché, é de certeza, mas não há nada ao mesmo tempo mais espantoso e banal que o nascimento de uma criança.
Tudo parece muito improvável, tudo mesmo desde o início, e no entanto acontece e acontece assim, tantas vezes em todo o mundo.
E o coração de Mãe___
Chegou há 10 dias, rápido e cheio de saúde e apanhou-me de cueiros na mão, com a mala por fazer e com os trabalhos por acabar. Foi da maneira que parei
e que tudo começou de novo, como se fosse pela primeira vez.
E o coração de Mãe___
Ao terceiro filho já se perdeu toda a vergonha de passar horas a olhar,
só a olhar mesmo, para a imensidão de possibilidades que um mini corpo assim representa. (E acreditem que é mesmo mini!)
Ouvir o amola-tesouras na rua, ou os pássaros ou o vento ou a chuva ou uma avioneta, tudo pela primeira vez outra vez. Ter outra vez o privilégio de tomar consciência física do mundo e do corpo e de muitos mistérios maravilhosos. Não é a terceira vez, é outra vez a primeira, mas com calma.
E o coração de Mãe___
Quando o T nasceu o B tinha 2 anos e o aparecimento do novo irmão não foi muito fácil para ele.
Agora, para os dois, o R é motivo de grande orgulho e massajado com festas e beijos.
Se abre a boca, tenho logo um chamamento policial com ar autoritário
Mãe venha, o R quer mamar!? do B e um Ele é tão querido... do T.
E o coração de Mãe___
O Planeta Tangerina tem 4 livros novos (mais a divertidíssima agenda) que vai lançar este sábado. Gosto das novidades mas gosto também de regressar a este, uma espécie de ciúme feminino deste. Ambos têm já um sabor vintage.
......................................................................................
Coração de Mãe
Planeta Tangerina, 2008
texto Isabel Minhós Martins, ilustrações Bernardo Carvalho
isbn 9789898145048
visto e comprado aqui
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Tudo parece muito improvável, tudo mesmo desde o início, e no entanto acontece e acontece assim, tantas vezes em todo o mundo.
E o coração de Mãe___
Chegou há 10 dias, rápido e cheio de saúde e apanhou-me de cueiros na mão, com a mala por fazer e com os trabalhos por acabar. Foi da maneira que parei
e que tudo começou de novo, como se fosse pela primeira vez.
E o coração de Mãe___
Ao terceiro filho já se perdeu toda a vergonha de passar horas a olhar,
só a olhar mesmo, para a imensidão de possibilidades que um mini corpo assim representa. (E acreditem que é mesmo mini!)
Ouvir o amola-tesouras na rua, ou os pássaros ou o vento ou a chuva ou uma avioneta, tudo pela primeira vez outra vez. Ter outra vez o privilégio de tomar consciência física do mundo e do corpo e de muitos mistérios maravilhosos. Não é a terceira vez, é outra vez a primeira, mas com calma.
E o coração de Mãe___
Quando o T nasceu o B tinha 2 anos e o aparecimento do novo irmão não foi muito fácil para ele.
Agora, para os dois, o R é motivo de grande orgulho e massajado com festas e beijos.
Se abre a boca, tenho logo um chamamento policial com ar autoritário
Mãe venha, o R quer mamar!? do B e um Ele é tão querido... do T.
E o coração de Mãe___
O Planeta Tangerina tem 4 livros novos (mais a divertidíssima agenda) que vai lançar este sábado. Gosto das novidades mas gosto também de regressar a este, uma espécie de ciúme feminino deste. Ambos têm já um sabor vintage.
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Coração de Mãe
Planeta Tangerina, 2008
texto Isabel Minhós Martins, ilustrações Bernardo Carvalho
isbn 9789898145048
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